terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Última Ceia em diferentes interpretações

Em nossas andanças pela Itália e visitas às galerias de arte e museus, descobrimos que há várias representações da ÚLTIMA CEIA, jantar no qual Jesus reuniu os apóstolos para partilhar o pão e o vinho.
Como mencionamos anteriormente, fomos literalmente barradas no baile em Milão e não pudemos apreciar de perto a versão em afresco pintada por Leonardo da Vinci em 1498 no então convento de Santa Maria delle Grazie. 
Por sua vez, conhecemos a obra de Jacopo Bassano que, apesar de inspirada na de Da Vinci, apresenta-se de forma mais dramática e repleta de movimento retratando o momento no qual Jesus Cristo afirma que um deles o trairia.


A Última Ceia, Leonardo da Vinci, 1498


A Última Ceia de Jacopo Bassano, 1542


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nossa pintura preferida!!!!!!!!!!!!!!!

O Beijo de Francesco Hayez, 1859
Pinacoteca di Brera, Milão.

Os peladões da Itália

Nunca vimos tantos homens pelados como na Itália ....
Calma gentem, é uma brincadeira ... me refiro apenas às esculturas de 500, 1000, 2000 anos que estão espalhadas por toda a Itália em museus, praças, ruas, fontes, memoriais, etc. A maioria foi deteriorada pelo tempo  ... mas convenhamos ... sem marido um tempão e todos aqueles pênis (pênis tem plural?) expostos na altura de nossos olhos ... não é fácil abstrair não!!!!!!!!!!



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Afresco é coisa de macho!

Segunda a wikipedia:
AFRESCOS: Técnica de pintura mural, executada sobre uma base de gesso ou nata de cal ainda úmida - por isso o nome derivado da expressão italiana fresco, de mesmo significado no português - na qual o artista deve aplicar pigmentos puros diluídos somente em água. Dessa forma, as cores penetram no revestimento e, ao secarem, passam a integrar a superfície em que foram aplicadas. O suporte pode ser parede, muro ou teto e a durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a umidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a pintura. O termo também é usado para designar a pintura feita dessa maneira, normalmente em igrejas e edifícios públicos, e ocupando grandes extensões.

Na Itália, vimos muitos afrescos, sendo A CAPELA SISTINA, a mais impressionante ... sem sombra de dúvidas. De fato, a história da pintura da tal capela por Michelângelo é cheia de emoções e intrigas. Tudo começou em 1508 quando o artista foi chamado ao Vaticano pelo então Papa Julio II para pintar o teto da capela. Michelangelo que se considerava um artista escultor e não se acha familiarizado com afrescos tentou fugir da encomenda e idéia do papa (pintar os doze apóstolos complementados com elementos decorativos).

La Pietà não é apenas aquela do Vaticano, sabia?

A viagem acabou, mas tudo que aprendemos e as obras que apreciamos ficarão para sempre em nossas mentes. Descobrimos, por exemplo, que os artistas renascentistas dos século XV e XVI costumavam fazer suas esculturas, suas pinturas ou seus afrescos para o Vaticano, por ser esta a institução com mais rica e mais poderosa, sendo que, agradar aos membros da igreja era o caminho certo para que levar o artista a ter grande prestígio. Desta forma, grande parte destas obras faz alusão à bíblia (velho e novo testamento).

Como ex-alunas de um colégio de freiras católicas, ficávamos remoendo os neurôneos tentando ter alguma lembrança dos techos da bíblia representados nas obras e das histórias dos santos e mártires. De todas as imagens, cremos que as da Virgem Maria com o corpo morto de Jesus nos braços após a crucificação (uma Pietà, que em italiano quer dizer piedade) foram as que nos tocaram mais profundamente.

Vejam algumas das representações com as quais nos deparamos em nossas andanças em terras italianas:

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Florença, o berço do Renascentismo Italiano

Vista aérea de Florença

Enfim chegamos a Florença, capital e maior cidade da região da Toscana. A expectativa era grande pois esta é considerada o berço do Renascimento italiano (representado por Michelangelo, Leonardo da Vinci, Giotto, Botticelli, Rafael Sanzio, Donatello, entre outros) e uma das cidades mais belas do mundo. A cidade também é famosa por ser a terra natal de Dante Alighieri, autor da obra A Divina Comédia, um marco da literatura universal.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Milão, a terra do Panetone

Não estamos mais aguentando carregar o próprio peso (não porque engordamos, acreditem, do jeito que a gente camela aqui na Itália, é impossível engordar) mas, após atravessar a planície padano, conseguimos chegar em Milão. Já está bem mais fácil conseguir se deslocar por metrô... e olha que as linhas em Milão são bem mais complexas do que de Roma!!!
Começamos conhecendo a mais bela construção da cidade - o Duomo, a maior catedral gótica da Itália A igreja não é apenas intrigante por fora, mas também em seu interior onde existem belas obras de arte e é possível ver o corpo de defuntos dentro de caixas de vidro, sendo um deles São Borromeo. Sinistro!


Logo ao lado da catedral, na Piazza Duomo, esta a galeria Vittorio Emanuelle II, o shopping mais antigo do mundo com suas lojas de grife. Entramos em uma loja de uma marca de grife e descobrirmos que se comprássemos 6 itens (considerando que estes estavam com 70% de desconto), pagaríamos apenas os 3 mais caros (repito, com 70% de desconto) e as outras 3 pecas saíram por 1 euro cada. Captou??????? Nos não estávamos acreditando e o pobre do rapaz teve que nos explicar umas cinquenta vezes ate ficarmos convencidas. Sorte dos maridos... vão ganhar presentes!!!!

Em Milão, ficamos hospedadas no Ibis. Ótima escolha: bem pertinho da estação de metrô que nos levava às atrações em poucos minutos. E melhor: um maravilhoso restaurante chinês chamado SHANGRILÁ apenas atravessando a rua do hotel. É isto mesmo: não aguentávamos mais comer massa (jogue a primeira pedra quem já comeu massa como prato principal 25 dias seguidos e ainda gostaria de ter mais) e nos entregamos duas noites seguidas às maravilhas da cozinha oriental.

BARRADAS NO BAILE - Ainda nos arrastando, conseguimos chegar na Igreja Santa Maria delle Grazie, onde está o afresco A última ceia de Leonardo da Vinci, mas fomos barradas novamente, pois é preciso agendar o ingresso com bastante antecedência e quando tentamos fazer o agendamento pela  internet, ainda no Brasil, não conseguimos porque a porcaria do site não completava o cadastro. TUDO BEM, fica para a próxima ... mais um motivo para retornar a Milão um dia.