terça-feira, 30 de agosto de 2011

Milão, a terra do Panetone

Não estamos mais aguentando carregar o próprio peso (não porque engordamos, acreditem, do jeito que a gente camela aqui na Itália, é impossível engordar) mas, após atravessar a planície padano, conseguimos chegar em Milão. Já está bem mais fácil conseguir se deslocar por metrô... e olha que as linhas em Milão são bem mais complexas do que de Roma!!!
Começamos conhecendo a mais bela construção da cidade - o Duomo, a maior catedral gótica da Itália A igreja não é apenas intrigante por fora, mas também em seu interior onde existem belas obras de arte e é possível ver o corpo de defuntos dentro de caixas de vidro, sendo um deles São Borromeo. Sinistro!


Logo ao lado da catedral, na Piazza Duomo, esta a galeria Vittorio Emanuelle II, o shopping mais antigo do mundo com suas lojas de grife. Entramos em uma loja de uma marca de grife e descobrirmos que se comprássemos 6 itens (considerando que estes estavam com 70% de desconto), pagaríamos apenas os 3 mais caros (repito, com 70% de desconto) e as outras 3 pecas saíram por 1 euro cada. Captou??????? Nos não estávamos acreditando e o pobre do rapaz teve que nos explicar umas cinquenta vezes ate ficarmos convencidas. Sorte dos maridos... vão ganhar presentes!!!!

Em Milão, ficamos hospedadas no Ibis. Ótima escolha: bem pertinho da estação de metrô que nos levava às atrações em poucos minutos. E melhor: um maravilhoso restaurante chinês chamado SHANGRILÁ apenas atravessando a rua do hotel. É isto mesmo: não aguentávamos mais comer massa (jogue a primeira pedra quem já comeu massa como prato principal 25 dias seguidos e ainda gostaria de ter mais) e nos entregamos duas noites seguidas às maravilhas da cozinha oriental.

BARRADAS NO BAILE - Ainda nos arrastando, conseguimos chegar na Igreja Santa Maria delle Grazie, onde está o afresco A última ceia de Leonardo da Vinci, mas fomos barradas novamente, pois é preciso agendar o ingresso com bastante antecedência e quando tentamos fazer o agendamento pela  internet, ainda no Brasil, não conseguimos porque a porcaria do site não completava o cadastro. TUDO BEM, fica para a próxima ... mais um motivo para retornar a Milão um dia.

Onde ficar em Veneza ... ou fora dela ...

Uma das coisas que aprendemos a duras penas é que os piores momentos de uma viagem (como esta que estamos fazendo - pop com poucos momentos vip) é o translado da estação de trem ou de metro em direção ao local de hospedagem. Chegamos a conclusão que TAXI era, definitivamente, um luxo ao qual não podíamos nos dar e pegar metro ou ônibus com malas ou mochilas pesadas não é mesmo para qualquer um. Nós conseguimos ... mas não foi fácil

Sorela 2, prevendo estas dificuldades, fez reserva em um hotel próximo a estação de trem em Veneza. Muito boa escolha ... um porém, não era a estação SANTA LUZIA (na parte histórica da cidade) mas sim a estação MESTRE (que fica no continente). O que nos separava da grande Piazza San Marco? Quase nada ... apenas meia horinha de busão mais meia horinha de vaporeto ... UMA HORINHA pra chegar na Piazza!!!!!!!!!!

Bom, na verdade, o hotel foi o melhor da viagem. Descobrimos que as diárias em Veneza são cobradas não pela qualidade dos hotéis, mas sim, pela proximidade com a famosa praça. Portanto, para quem não faz questão de gastar um horror em diárias e não tem medo de pegar o busão, o Novotel de Veneza Mestre é uma ótima opção (tem ate piscina). Compramos tickets de 24 horas para utilizar no transporte coletivo e no vaporeto.

Como Veneza foi construída? por Tiago Jokura

FONTE. http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-veneza-foi-construida

Tudo começou com a ocupação de ilhotas no nordeste da Itália. Para lá fugiram habitantes da região do Vêneto, temendo as hordas de bárbaros que tomaram conta da Europa a partir do século 5. As ilhas fizeram parte do Império Bizantino até o início do século 9, quando Veneza tornou-se independente. Logo, todas as áreas de terra firme das ilhas foram ocupadas e a cidade precisava crescer. A saída foi então avançar sobre as águas que separavam as ilhas. Para isso, os venezianos desenvolveram um sistema para aterrar as áreas alagadas anexas às porções de terra e assim foram estreitando a distância entre as ilhas, delineando canais e ganhando espaço para abrigar povoamentos maiores. Graças à localização privilegiada - no meio da rota entre o Oriente e o Ocidente -, excelentes navegadores e poderio militar, a cidade tornou-se um próspero centro mercantil e naval a partir do século 11. Essa condição só foi abalada quando os portugueses descobriram uma rota alternativa para o Oriente, circundando a África. Em 1797, com sua força militar já abalada, a cidade foi conquistada por Napoleão e, em seguida, passou a integrar o território austríaco. Só em 1866 foi incorporada à Itália.

Caminho das águas
Veneza transformou água em solo e agora luta contra a revanche das marés.

O que falar de Veneza?

Chegamos ao local com vários "pré-conceitos" baseados nas opiniões dos que ali passaram. Mas é preciso estar nesta cidade para entende-la, pois ela é muito diferente de qualquer outro lugar que muitos de nos já estivemos.

Primeiramente, ficamos curiosas sobre a maneira como a cidade foi edificada em meio aos canais e a forma como os canais foram construídos chegando a formar verdadeiros labirintos em determinados pontos (para entender este complexo processo, leia nossa próxima postagem sobre Como Veneza foi construída).

O transporte pelo famoso CANAL GRANDE é feito através do vaporeto e nos pequenos canais, pode ser feito de lancha ou em gondolas. Em outras palavras, não há circulação de automóveis em Veneza, portanto preparem-se para utilizar o vaporeto (para o bem de seu estomago, evite os horários de pico nos quais você terá que ir chacoalhando em pé) e andar até seus pés pedirem misericórdia

Neste imagem, é possivel visualizar o GRANDE CANAL
 e os milhares de pequenos canais de Veneza
Isto é uma vaporeto ... quem vomita a toa, deve ficar longe dele!!!!

Uma gondola cruzando mum dos pequenos canais.
Tivemos oportunidade de caminhar pela Piazza San Marco, conhecer a Basílica de São Marcos (sorela2 não estava com os ombros cobertos e teve que pagar 1 euros em um pedaço de TNT xexelento para cobri-los) e a Torre do Relógio e visitar o Palazzio Ducale e sua exposição de obras de arte. São cenários inesquecíveis.
Palacio Ducalle
Piazza de San Marco com vistas para a Basilica de san marco e a torre do Relogio.

Veneza tem a fama de ser uma das cidades mais caras da Itália De fato, os preços estavam um pouco mais altos que em Roma, mas era possível encontrar opções acessíveis

BARRADAS NO BAILE - Passamos o maior carão quando compramos nossos paninos no balcão de um bar na Piazza de San Marco e fomos, todas felizinhas, sentar em uma das mesas deste estabelecimento. Um garçom chegou e praticamente nos expulsou dizendo que a mesa não era para clientes que pagam no balcão Descobrimos que, nos restaurantes da Piazza San Marco, há diferença de 100% no valor do alimento adquirido no balcão para aquele adquirido na mesa. Por fim, decidimos nos sentar ... NO CHÃO DA PRAÇA!!!!
AVISO AOS CAUSTROFOBICOS - Nessa época do ano a cidade esta completamente lotada e mal da para ver as fachadas dos prédios Tirar foto sem ter ninguém passando na sua frente é algo quase impossível É uma verdadeira loucura de tanta gente!!!!!!!!!!

DECEPÇÃO - Achamos que os passeios de gondola perderam o glamour quando vimos um punhado de pessoas empinhocadas nestes pequenos barcos (e tão caro que o pessoal resolve dividir os custos) e o que foi ainda pior, nenhum gondoleiro cantava como vimos em vários filmes!

sábado, 27 de agosto de 2011

Roma marcou nossas vidas

Ontem encontramos uma brasileira que mora na mesma cidade em que nascemos e ouvimos dela a seguinte afirmação: "Odiei Roma, não quero voltar". Isto realmente prova que o turismo é uma experiencia individual que envolve inúmeras variáveis: sua procedência cultural, seus objetivos, suas expectativas e muitas outras coisas.

AMAMOS ROMA.
ROMA MARCOU NOSSAS VIDAS PARA SEMPRE.

É claro que há coisas boas e ruins em relação a cidade, mas assim como os membros da nossa família, não permitiremos que alguém fale mal de Roma (nos podemos até falar, mas os outros não).

Talvez nossa experiencia tenha sido marcada por nossas escolhas:

1) Optamos por ser estudantes de italiano em Roma por 3 semanas;
2) Optamos por ficar hospedadas em um apartamento com outras estudantes de italiano em um bairro residencial de Roma,
3) Optamos por vivenciar a rotina do bairro,
4) Optamos por conhecer a cidade em doses homeopáticas, cada dia, um pedacinho, sem pressa, sem confusão

Nosso objetivo era, primeiramente, aprender um pouco da língua para podermos nos relacionar (pelo menos tentar) com as pessoas que estariam presentes em nossa nova rotina. Da mesma forma, buscávamos aprimorar nossos conhecimentos sobre arte e Historia Antiga e, neste quesito, Roma parecia ser (e foi) o local ideal.

Em Roma, tivemos/Fizemos tudo o que esperávamos ter/fazer: fomos bem recebidas, aprendemos o básico do idioma italiano, fizemos novos amigos, conversamos com as pessoas, lavamos nossa própria roupa, fizemos a limpeza de acordo com a divisão prévia, compramos lembrancinhas, visitamos todos os pontos turísticos que queiramos visitar, aumentamos nosso conhecimento sobre a arte e a história da humanidade, comemos tudo que queiramos comer (e mais do que deveríamos) e por fim, nos sentimos em casa.

Não é possível odiar um lugar a não ser que algo muito grave tenha acontecido. De fato, achamos que as pessoas têm que rever seus objetivos quando se propõem a sair de suas casas e se aventurar pelo mundo. As pessoas só se sentirão em casa (estando fora de casa) se elas estiverem abertas a experiencias diversas e com suas expectativas adequadas à cultura local, não a cultura de sua procedência. Em outras palavras:
SE você só gosta da comida que servem na sua casa,
SE você só gosta de andar com o seu carro,
SE você acha que tudo tem que estar de acordo com seu gosto
SE você é uma pessoa cheia de SEs ... Viaje apenas se tiver muito (mas muito) dinheiro OU então compre vários DVD sobre as cidades históricas e fique em sua casa, assistindo-os confortavelmente de seu sofá

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

VERO o FALSO?


1) Os homens italianos são galanteadores. Vero o falso? 
2) As italianas já aderiram à depilação brasileira.Vero o falso?
3) Os italianos são exagerados em seus modos de falar e gesticular e, algumas vezes, sao grosseiros. Vero o falso?

Troppo caldo !!!!!!!!!!!!

Como diria Danuza Leão: "Quem tem boca vai a Roma, mas quem tem juízo jamais em julho ou agosto."

Apesar de não nos imaginarmos visitando o Coliseu ou o Fórum Romano com casacos, luvas, jeans e cachecol (simplesmente não combinaria com o cenário), temos que concordar com a nossa amiga Danuza, pelo menos parcialmente.

A Itália em agosto é um local de muito (muito, muito, muito) calor e de muita (muita, muita, muita) gente. Não é um lugar para pessoas que não gostam de calor humano. Se pudéssemos ter escolhido, teríamos vindo em meses de calor menos intenso (creio que setembro ou outubro), mas a oportunidade que tivemos foi esta e tínhamos que aproveitar. De qualquer maneira, não temos arrependimentos.
Se vocês brasileiras, assim como nos, vierem a Italia em julho ou agosto, tenham em mente:

terça-feira, 23 de agosto de 2011

VERO o FALSO?

1) As mulheres italianas são loiras, altas e com olhos azuis ao estilo ANA HICKMANN. Vero o falso?

2) Os homens italianos são altos, belos, com lindos cabelos negros e olhos claros como o bonitão do filme SOB O SOL DA TOSCANA. Vero o falso?





sábado, 20 de agosto de 2011

Ainda em Roma - Piazza del Popolo e Villa Borghese

Aproveitando nossos últimos dias em Roma (ai que triste!), visitamos a Piazza del Popolo e a Basilica di Santa Maria del Popolo (reconstruída por volta de 1472) e as duas igrejas gêmeas - Santa Maria in Montesanto (1675) e Santa Maria dei Miracoli (1678). Curioso o fato de que grande parte das igrejas nas quais tentamos entrar estavam fechadas à visitação pública. Vimos também o grande Obelisco Flaminio (24 metros) no centro da praça, construído no tempo dos faraós Ramesse II e Merenptah (1232-1220 a.C.) e trazidos a Roma por Augusto e uma fontana central encomendada pelo Papa Sisto V.


Visitamos também a Villa Borghese, um grande parque público (desde 1903) na cidade de Roma com ampla área verde, jardins, monumentos e fontes (o comparamos ao Ibirapuera em São Paulo). O local é propício para um picnic, para pedalar, andar de patins e passear de trenzinho (é claro que entramos no trenzinho de 3 euros por pessoa pois não agüentávamos mais andar).

Dentre as inúmeras atracões da Vila, encontra-se a Galleria Borghese (entrada 11 euros, mas tem que reservar pela internet antes) onde se encontram obras (pinturas, esculturas, afrescos, mosaicos) de Gian Lorenzo Bernini, Agnolo Bronzino, Antonio Canova, Caravaggio, Raffaello, Pieter Paul Rubens, Tiziano. Estas obras merecem um outra postagem mais detalhada !!!!!

Somente na Villa Borghese conseguimos nos molhar nas belas fontanas das quais jorram a água estupidamente gelada que aflora naturalmente do solo de Roma. De fato, com o calor escaldante de Roma em agosto, dá uma vontade enorme de entrar em todas as fontes, mas há policiamento por toda parte e a cara de bravos dos policias italianos e o som estridente de seus apitos são suficiente para desincentivar mesmo os mais encalorados. Pensando bem, seria mesmo ruim ver as belas fontanas de Roma entupidas de turistas parecendo pintos molhados.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mettere uma giacca

Mettere uma giacca em italiano significa colocar um casaco, mas para nos é sinônimo de meter o pé na jaca mesmo! Chegamos no momento dos saldos de verão na Europa e é impossível não se empolgar com os anúncios de 70% de desconto mesmo quando o orçamento seja curto como o nosso. O pior é que os anúncios são reais, as roupas estão mesmo 70% mais baratas e são de excelente qualidade. Além disto, as vendedoras ficam dizendo: QUE BELLA, QUE BELLA!!!! É irresistível!!!!

A sorella magrinha teve sorte pois a maioria das peças do saldo são pequenas mas cabem nela. O marido da sorella gordinha tem mais sorte ainda, pois esta não vai estourar o cartão de crédito na Itália porque as roupas ficam apertadas nei suoi grandi tetti italiani.



Quem comprou antes do feriado de Ferragosto comprou, quem não comprou, não compra mais... As lojas da periferia estão fechadas para férias e os cartazes indicam que o pessoal só volta em setembro. La dolce vita italiana ... fecham as portas de seus estabelecimentos e vão curtir a praia! Eles é que estao certos!!!!!!!

Concierto nella Fontana de Trevi!!!!



Todo mundo quer ver a Fontana di Trevi, a maior e mais famosa fonte de Roma, construída em 1735 pelo arquiteto Salvi na época do papa Clemente XII e imortalizada por Frederico Fellini no filme La Dolce Vita. De fato, a Fontana sempre esteve no ponto alto de nossa lista de desejos em Roma e podemos dizer que VALEU A PENA ESPERAR todos estes anos para ter o prazer de ver e sentir a vibração deste local.

Considerando que quem espera sempre alcança, a vida foi ainda mais dolce conosco e quando lá chegamos, não só nos deparamos com uma beleza estonteante mais também com um concerto ao ar livre no qual sopranos e tenores, ao som do piano forte, cantavam músicas italianas populares e clássicas transformando a Fontana de Trevi em um lugar magico. Foi maravilhoso. Foi muito emocionante.

"La donna è mobile
Qual piuma al vento,
Muta d'accento — e di pensiero
.
Sempre un amabile,
Leggiadro viso,
In pianto o in riso, — è menzognero.
È sempre misero
Chi a lei s'affida,
Chi le confida — mal cauto il cuore!
Pur mai non sentesi
Felice appieno
Chi su quel seno — non liba amore! "


" Che bella cosa na jurnata 'e sole,
n'aria serena doppo na tempesta!
Pe' ll'aria fresca pare già na festa...
Che bella cosa na jurnata 'e sole.
 
Ma n'atu sole
cchiù bello, oje ne'.
O sole mio
sta 'nfronte a te!
O sole
O sole mio
sta 'nfronte a te!
sta 'nfronte a te!
Quanno fa notte e 'o sole se ne scenne,
me vene quase 'na malincunia;
sotto 'a fenesta toia restarria
quanno fa notte e 'o sole se ne scenne.
Ma n'atu sole"

"Penso che sogno così
non ritorni mai più,
mi dipingevo le mani
e la faccia di blu,
poi d'improvviso venivo
dal vento rapito,
e incominciavo a volare
nel cielo infinito.

Volare ho ho
cantare ho ho hoho,
nel blu dipinto di blu,
felice di stare lassù
,
e volavo volavo
felice più in alto del sole
ed ancora più sù,
mentre il mondo
pian piano spariva laggiù,
una musica dolce suonava
soltanto per me.

Volare ho ho
cantare ho ho hoho
nel blu dipinto di blu
felice di stare lassù.

Ma tutti i sogni
nell'alba svaniscon perchè,
quando tramonta la luna
li porta con se,
ma io continuo a sognare
negl'occhi tuoi belli,
che sono blu come il un cielo
trapunto di stelle.

Volare ho ho
cantare ho ho hoho,
nel blu degl'occhi tuoi blu,
felice di stare qua giù,
e continuo a volare felice
più in alto del sole
ed ancora più su,
mentre il mondo
pian piano scompare
negl'occhi tuoi blu,
la tua voce è una musica
dolce che suona per me.

Volare ho ho
cantare ho ho hoho
nel blu degl'occhi tuoi blu,
felice di stare qua giù,
nel blu degl'occhi tuoi blu,
felice di stare qua giù
con te.."

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nápoles - Ma che cassino!

 Aprendemos uma expressão romana para traduzir uma situação de confusão, desordem - Ma che cassino! Esta é uma expressão perfeita para definir o que vimos ao redor da estação central de Nápoles.

A primeira impressão da cidade, para quem chega pelo trem, não é nada boa. Há muito lixo pelas ruas e, ao contrário de Roma, os motoristas não respeitam o pé na faixa. Todos dizem que é preciso ter cuidado para andar pelas ruas de Nápoles. Realmente tivemos uma sensação de insegurança. Dizem também que é preciso permanecer alguns dias em Nápoles para se tornar um árduo defensor do lugar, mas cremos que, se você não olhar para todo o lixo espalhado no chão, pode gostar da cidade em menos tempo.

Fizemos um Hop on /Hop Off Tour (serviço de transporte turistico no qual podemos saltar e subir nos ônibus em locais previamente determinados na cidade). Como não tínhamos muito tempo, descemos apenas no MUSEU ARQUEOLÓGICO onde estão expostas as peças retiradas de Pompéia apos a destruição da cidade pela erupção do Vesúvio (vulcão que se encontra ativo e pode ser visto imponente no topo da cidade).



Além dos afrescos, esculturas, tapeçarias e mosaicos, há uma sala muito interessante no museu, onde esta exposta uma coleção de "Pintos". O órgão sexual masculino era um amuleto para os povos antigos, mas acho que os objetos tinham mesmo conotação sexual porque vimos diversas obras que reproduziam o ato sexual. De fato, abaixo vocês podem ver duas das imagens que nos fizeram rolar de rir:





Não podemos deixar de mencionar que Nápoles concretiza o nosso imaginário de cidade italiana com suas sacadas floridas e roupas de variadas cores penduradas nas fachadas dos prédios. As praias de pedras estavam lotadas, evidenciando a paixão desse povo pelo sol e explicando porque somos as únicas branquelas do pedaço.

Napoles é famosa pela melhor pizza do pais e como apreciadoras da iguaria, provamos uma pedaço na estaçao de trem e aprovamos!!!! Infelizmente nao pudemos comer pizza no La Michele (pizzaria em que a Julia Roberts come no filme Comer, Rezar e Amar) porque estava fechada quando passamos por la.

Nossa dica para os que tem pouco tempo na cidade:
  • Saindo da estação central é possível pegar um ônibus circular para a Piazza Municipio, de onde parte o ônibus do city tour. O bilhete do busão pode ser comprado em bancas ou no próprio ponto. O city sightseeing custa 22 euros por pessoa.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Una signora italiana molto pazza !!!!

TerraMMare è l'unico agriturismo dell'Isola di Capri. Un luogo dal fascino inatteso: si trova alle falde del monte Solaro, in un bosco secolare, intervallato da vigne e orti biologici. La vista spazia tra il mare, con le isole di Ischia e Procida all'orizzonte, e il paesino di Anacapri che si stende al di sotto. Dall'orto alla tavola -All'Agriturismo TerraMMare i sapori sono quelli semplici e veraci dell'isola. Le verdure vengono coltivate nell'orto biologico mentre le carni vengono dal piccolo allevamento di maiali, capre, pecore, polli, conigli, galline, faraone e quaglie, sempre interno all'Agriturismo. Il pranzo e la cena vengono serviti o sulla grande terrazza vista mare o al riparo del caratteristico pergolato fiorito.


Chegando a Ilha de CAPRI, pegamos nosso transfer rumo à nossa primeira experiencia com o AGRITURISMO italiano. Considerando as informações contidas no site de nossa hospedaria, estávamos preparadas para nos hospedarmos em um prédio feito de pedras que teria sido restaurado tal como era originalmente em séculos passados. Estávamos prontas para nos empanturrar com a verdadeira cozinha italiana  utilizando ingredientes produzidos no próprio local e, acima de tudo, estávamos preparadas para ter uma vista super privilegiada para o mar mesmo estando próximos a todas as comodidades de Anacapri.

Bom, não foi bem assim que aconteceu. Chegando ao local, nos deparamos com um minúscula casa feita de pedras e um puxadinho embaixo do qual estavam as mesas nas quais seriam servidas as refeições Uma piscina de plástico estava estrategicamente posicionada próximo a casa de pedras, mas nossos aposentos eram em outro local. De fato, havia três quartos construídos do outro lado do terreno próximo a criação de coelhos e ovelhas (já da para pensar no cheirinho rural que invadia nosso quarto a noite). Um cachorro latia bravamente e outro, com as duas patas dianteiras quebradas, estava imobilizado em um sofá sujo e esfarrapado.


Mas nada se compara a "figura impagável" que gerencia este maravilhoso empreendimento: uma velha e louca senhora italiana que há anos abdicou do uso de sutien e das técnicas de depilação mas se manteve fiel ao vicio do cigarro cujas cinzas caiam por onde ela passava. Falando um inglês macarrônico, nossa cicerone nos recebeu com grande entusiasmo e nos levou aos nossos aposentos dizendo que estávamos convidadas para o jantar com os outros hóspedes pela bagatela de 30 euros por pessoa (não só maluca, mas também mercenária). Quando ela nos deixou a sós, olhamos uma para outra e caímos na cama gargalhando pensando que havíamos caído no conto do turismo rural. 

 Criamos o nosso lema:
SE A VIDA TE DA UM LIMONE, FACA UM LIMONCELO!!!!!!!! e ao invés de ficarmos irritadas, rimos e seguimos para conhecer ANACAPRI. De fato, a vista de nossa hospedaria era mesmo maravilhosa e na descida do morro (para baixo todo santo ajuda) não pensamos que nossa volta à hospedaria seria árdua, escura,cheia de barulhos estranhos e, aparentemente, a participacao especial de uma cobra (gritamos tanto e corremos tanto que, caso fosse mesmo uma cobra, a pobre coitada deve ter morrido de susto).

Para fugirmos da perseguição da maluquete italiana que insistia em ter nossa presença no jantar de 30 euros por cabeça, abríamos a porta de nosso quarto, espiávamos e saímos em disparada. Na última noite, não teve jeito, ela disse que contava com nossa presença para a celebrar o FERRAGOSTO  De fato, o jantar foi mesmo maravilhoso e nos divertimos bastante e melhor ... de graça. 

Por fim, acabamos nos simpatizando com a velhota italiana maluca e nossa saída foi marcada por afetuosos abraços de despedida. Una signora italliana molto pazza !!!





Isola di Capri - Belissima!!!!

Já sabíamos de antemão que no feriado de Ferragosto, dia 15 de agosto, Roma se tornaria um deserto, por isto nos preparamos para o final de semana dos milhões na Ilha de Capri. Desnecessário descrever a beleza natural do local: é um verdadeiro paraíso. A ilha é dividida em 3 regiões: GRANDE MARINA, CAPRI e ANACAPRI

GRANDE MARINA é o ponto de chegada e partida de todos os barcos (dos mais populares aos milionários). Sendo um porto limpo e elegante, esta cheio de lojinhas e restaurantes com bons preços .Este é também o local preferido para a forofada capriana, sendo que, sua praia de pouca areia e muitas pedras fica repleto de italianos gritando com seus bambini.

CAPRI, com suas lojas de grifes famosas bufando de gente linda, rica e bronzeada, é o reduto da mais alta sociedade italiana. Andando em suas ruas, tivemos a impressão de estar usando jeans surrado em uma festa black tie. Se você gosta de lugares com gente rica do tipo que parece que esta desfilando em uma passarela de alta costura, este é o seu lugar. Da mesma forma, se você odeia liquidações, quer vingar-se de seu ex-marido esgotando o saldo do cartão de crédito dele que ainda esta em seu poder (coitado)... você realmente precisa programar sua visita a CAPRI o mais rápido possível

Por sua vez, ANACAPRI é um local familiar, daqueles com crianças correndo pelas praças e senhorinhas lindinhas caminhando com seus cabelos devidamente arrumados, maquiadas e com seus belos colares. Extremamente acolhedor! O pessoal do comércio é muito simpático e da para se sentir em casa.

EM TODA A ILHA, as ruas são bem estreitas (muitas cravadas nos penhascos, o que torna o deslocamento emocionante).
Os carros, vans e ônibus circulares devem ser pequenos para conseguir fazer o trajeto. Difícil encontrar um veículo que não esteja com a lataria lateral riscada. E possível alugar uma scooter para passear pela ilha, mas garantimos que é preciso ser louco (ou italiano) para dirigir por lá. 

AS GRUTAS - Falando em loucura, também é possível alugar seu próprio barco e sair pilotando no mar, basta apresentar a carteira de motorista, algo insano. Nunca alugaríamos um barco para dirigir no mar, muito menos com uma de nos dirigindo!!!!!! Mas... tivemos a felicidade de conhecemos, em nossa hospedaria, um casal da Lituânia - Cristine e Udis (sim, a Lituânia existe mesmo e tem gente que vive lá).Eles eram muito animados (como todos os Lituanos que conhecemos) e se tornaram nossos companheiros de aventuras por um dia. A bordo do barco pilotado por Udis, contornamos a ilha e visitamos as três grutas existentes - a gruta branca, a verde e a azul. Na gruta branca, paramos o barco, nos jogamos ao mar nadando até uma escada que nos levaria para cima da gruta ... EMOCIONANTE!!!! A gruta verde e a gruta azul têm uma beleza indescritível, e preciso estar lá para saber o que sentimos. 

Vista para o mar a partir do morro de ANACAPRI

Grande Marina
Gruta Verde
Gruta Azul
Mais algumas informações sobre Capri


* Fizemos o acesso à ilha da seguinte forma: Roma - Nápoles de trem (45 euros por pessoa) e Nápoles - Ilha de Capri de Ferry (17 euros por pessoas).
* Dentro da ilha é possível se deslocar para qualquer parte de ônibus circular (1,66 euros).O taxi é caro (20 euros da Grande Marina para Anacapri), mas sempre tem gente querendo dividir a conta, basta se comunicar. Como estávamos com o orçamento curto, encarramos o calor humano italiano dentro de um busão lotado mesmo,
* Escolha Anacapri para sua estadia, você se sentira pertencente a uma grande comunidade italiana de classe média;
* A ilha de Capri não tem praias de areia. As praias são de pedra. Há complexos turísticos (beach clubs) nos quais você paga para entrar e usufruir dos restaurantes, das espreguiçadeira e da água do mar (temperatura MARAVILHOSA). De fato, a melhor opçao seria alugar ou ter seu próprio barco, sair com a família, ancorar seu barco em um local de mar calmo ( ou perto das grutas) e usufruir da paisagem e banhar-se no mar;
* Ao lado da Gruta Azul, há um placa dizendo que é perigoso nadar na gruta ... conversa fiada ... da para entrar facilmente segurando uma corda e, la dentro, é absolutamente calmo .. uma piscina azul deslumbrante. A placa de perigo é para impedir os turistas de entrar sozinhos e nos forçar a pagar 12,50 euros para ficarmos 1 minuto dentro da gruta dentro de um barquinho com um italiano desafinado cantando O SOLE MIO;
* A hospedagem em Capri é absurdamente cara. A hospedagem em Anacapri é cara ... cuidado com as ofertas do Agriturismo ... mas este já é um assunto para a próxima postagem.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O vaticano

Nem acreditamos quando chegamos ao Vaticano sem nos perder no caminho!
Também não tinha como errar, foi só chegar pela estação de metro Ottaviano, virar a esquina e já se esta na via que da acesso a Praça de San Pietro.
Fomos persuadidas a pagar um guia (40 euros por pessoa contanto com: o ingresso do museu, um guia parecido com o George Clooney, explicações sobre as obras mais importantes e o poder de FURAR A FILA). Considerando que já estávamos cansadas de nos perder, acabamos achando uma boa ideia.
Mas acho que, neste caso, perdemos dinheiro! Explico... Há muito o que se ver (esculturas, tapeçarias, afrescos, pinturas a óleo) e é preciso tempo para apreciar tudo isto. O guia nos leva diretamente as obras mais famosas mas, para o turista, acaba ficando aquela vontade de permanecer um pouco mais diante das suas obras preferidas.
No final do museu, entramos na Capela Sistina e ali ficamos, olhando para o teto e imaginando como Michelangelo teria feito para pinta-lo e em que posição teria ficado durante horas e horas todos os dias durante 4 anos. Na empolgação de ficar olhando o teto, aconteceu o inesperado... Perdemos nosso guia. O cara evaporou! Bye, bye George Clooney! Alegria de pobre dura pouco mesmo.
Depois disto, adivinha????? Nos perdemos dentro do museu e ficamos andado por muitos corredores com armários gigantes sem saber exatamente o que tudo aquilo significava. Por fim, conseguimos achar o acesso para a Basílica de San Pietro e conhecemos Pieta, as tumbas dos papas e toda a ostentação com que a igreja foi edificada.
O lugar, como todos em Roma nesta época, é lotado de turista, por isso não há nenhuma espiritualidade na sede da Igreja Católica, mesmo nas capelas em que se exige silêncio para orações


Nossas dicas para o Vaticano são:

1) Suba na cúpula da Basílica de San Pietro (IMPERDÍVEL), de onde se tem uma vista incrível de Roma (inclusive do Coliseu!!!).Custa 5 euros para subir pela escada e 7 para subir de elevador ate metade do caminho. Foi o momento mais espiritual da nossa visita pois acho que redimimos nossos pecados subindo 320 degraus numa escada super estreita onde mal se podia respirar. Ao menos se tivermos redimido o pecado da gula, que praticamos diariamente, já estamos satisfeitas.

2) Traje roupa decente para entrar na basílica, o que inclui ombros e pernas cobertas, sendo que, na entrada do Vaticano é possível comprar lenços para se cobrir por 3 euros,
3) Benza os tercinhos comprados nos camelos filipinos na pia de água benta que se encontra na entrada da Basílica,
4) Antes de iniciar sua visita ao museu do Vaticano (ou qualquer outro museu ou galeria de arte), pesquise as obras que que la estao para nao ficar perdido(a) e perder algo importante. No caso do museu do Vaticano, pesquise principalmente sobre a vida e as obras de Michelangelo de forma que, quando entrar na Capela Sistina (MA-RA-VI-LHO-SA!!!!!!!!!!) voce possa compreender mais profundamente a grandiosidade desta obra,


5) Esteja preparado para compreender a Língua Italiana ou a Língua Inglesa.
A sorela 1 pagou 5 euros (alem do perco da entrada) em todos os museus que visitou na Itália Valeu a pena!!!! So um pequeno detalhe, para utilizar os áudios guides você tem que ter habilidades auditivas avançadas em italiano, inglês, francês ou alemão, caso contrario, vai ter que tentar decifrar as plaquinhas em italiano ou o inglês que se encontram próximos a cada uma das obras. A sorela 2 optou por consultar seu GURU ESPIRITUAL (nome carinhoso que demos ao Guia da Itália que ela levava para todos os lugares). Mas a mesma sorela concluiu que: "Não há escapatória: O mundo é dos que sabem Inglês". Sorela 1, professora deste idioma, teve que concordar.

Roma e suas ruinas

Sempre adoramos História Antiga. 
Visitar as ruinas de Roma (COLISEU, PALATINO, FÓRUM ROMANO, CIRCUS MASSIMO) sempre foi um sonho para mim e tenho que dizer que VALEU A PENA ESPERAR.

Entretanto, para visitar as ruinas romanas no verão, é preciso preparação prévia:
1) Acordar cedo e chegar antes do horário de abertura para pegar a fila no começo (a não ser que você prefira ficar fritando em uma fila colossal),
2) Usar roupas e sapatos muito confortáveis (as havaianas fazem o maior sucesso na Europa),
3) Protetor solar aplicado antes de sair de casa (a não ser que você queira ficar melado e pingando durante a visita),
4) Água mineral geladíssima (para tanto, pode-se encher garrafinhas nas fontes das ruas de Roma),
5) Um guia em mãos com as explicações sobre o local que esta visitando ou habilidade de ler as explicações que se encontram em italiano ou em inglês (você pode também ser cara de pau e se juntar a um grupo de turistas que esta com guia e ficar escutando as explicações do mesmo),
6) Por fim, é preciso MUITA, MAS MUITA IMAGINAÇÃO MESMO para visualizar além do que esta em frente a seus olhos e compreender este lugar representou há 2000 anos atras ou até mais.






















Il metro di Roma!!!! FACILE !!!!!! NON HO PROBLEMI !!!!

Algumas pessoas têm receio do metro de Roma, mas este é um medo infundado, pelo menos nos meses de julho e agosto nos quais os turistas lotam todas as ruas, todas as vielas e todas as estaçoes de metro da cidade. 
As informações não são claras na internet,mas depois que você consegue o mapa do metro e descobre onde pagar o ticket, fica bem simples.O segredo é estar sempre com o mapa das linhas A (vermelha) e B (azul) em mãos e saber qual sentido pretende seguir. Vou dar alguns exemplos: 


1) Do POLICLÍNICO queríamos seguir para o COLISEU DE ROMA - FACILE!!!, entramos no metro e procuramos o sentido LAURENTINA, esperamos pela quinta estação e chegamos! 
 2) Do POLICLÍNICO queríamos seguir para o VATICANO. NON HO PROBLEMI!! seguimos sentido LAURENTINA até a estação TERMINI onde trocamos a linha azul pela linha vermelha e seguimos sentido BATTISTINE até a estação OTAVIANO na qual desembarcamos na praça de San Pietro


é possível adquirir ticket para um trecho ou para períodos (uma semana, duas semanas, um mês). O ticket pode ser comprado nas bilheterias, tabacarias e outras bancas com identificação. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nossa chegada FANTÁSTICA a Roma!!!!!!!!!!!

Nos encontramos no aeroporto de Lisboa. Uma chegando do Brasil apos 10 horas de voo e quase 2 horas de fila na emigração e a outra que tinha pego um trem, um metro e um táxi em Lisboa para chegar ao aeroporto.

Apos gritinhos histéricos de alegria (afinal somos irmãs que não nos víamos há alguns meses), embarcamos no voo para Roma. Chegamos todas eufóricas e saímos tagarelando do avião e andando sempre em frente, seguindo o grande fluxo. Quando, de repente, descobrimos que estávamos nas ruas de Roma, sem bagagem, sem ter tido os documentos vistados. Fomos ao balcão de informação explicar nossa situação a uno uomo italiano ... e a primeira palavra que ouvimos na Itália foi ... FANTASTICO!!!!!!!!!!!! recheado do mais puro sarcasmo romano.

Apos retirar as bagagens, seguimos confiantes de trem para a ESTAÇÃO TERMINI, no centro de Roma. Apos mais uma hora rodando para conseguir comprar os bilhetes do metro (carregando malas para cima e para baixo em inúmeras escadas), estávamos novamente confiantes que conseguiríamos chegar a nosso novo lar no bairro POLICLINICO. De fato, chegamos ao bairro, mas nosso mapinha com coordenadas para o apartamento parecia não fazer sentido (claro, tínhamos usado uma outra saída do metro) e rodopiamos perdidas e exaustas nas ruas do bairro.

Conclusão ... paramos em um dos portões do hospital, pedimos um táxi e este cobrou 7 euros para dar a volta no quarteirão para que finalmente chegássemos em casa. Bom, na verdade ele pegou os 10 euros e deu no pé nos deixando sem troco ... belo começo para nossa aventura ... mas continuamos SUPER ANIMADAS, ate porque sempre sonhamos com este momento.

Lições aprendidas no primeiro dia:
1) Mulheres têm, de fato, dificuldades em interpretar mapas;
2) Se a sua irmã anda confiantemente em frente, isto não quer dizer que ela saiba o que esta fazendo;
3) No táxi, em Roma, pegue o troco antes de entregar o dinheiro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quem somos?

Somos duas brasileiras (de descendência italiana) perdidas na Itália .. quando digo PERDIDAS, digo literalmente!!!!!!!!

Vamos contar, em tempo real, nossas aventuras neste pais que sonhávamos conhecer desde quando éramos crianças. Apresentaremos nossas percepções a respeito do que observamos e vivenciamos in loco e tentaremos compreender os motivos pelos quais nos perdemos TODOS OS DIAS nas ruas de Roma.

Nossa viagem de 30 dias pela Itália inclui:

3 semanas em ROMA,
1 dia em NÁPOLES,
2 dias na ILHA DE CAPRI,
1 tarde em POMPEIA,
3 dias em VENEZA,
3 dias em MILÃO,
1 tarde em PIZA,
3 dias em CINQUE TERRE e
3 dias em FLORENÇA