Segunda a wikipedia:
AFRESCOS: Técnica de pintura mural, executada sobre uma base de gesso ou nata de cal ainda úmida - por isso o nome derivado da expressão italiana fresco, de mesmo significado no português - na qual o artista deve aplicar pigmentos puros diluídos somente em água. Dessa forma, as cores penetram no revestimento e, ao secarem, passam a integrar a superfície em que foram aplicadas. O suporte pode ser parede, muro ou teto e a durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a umidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a pintura. O termo também é usado para designar a pintura feita dessa maneira, normalmente em igrejas e edifícios públicos, e ocupando grandes extensões.
Na Itália, vimos muitos afrescos, sendo A CAPELA SISTINA, a mais impressionante ... sem sombra de dúvidas. De fato, a história da pintura da tal capela por Michelângelo é cheia de emoções e intrigas. Tudo começou em 1508 quando o artista foi chamado ao Vaticano pelo então Papa Julio II para pintar o teto da capela. Michelangelo que se considerava um artista escultor e não se acha familiarizado com afrescos tentou fugir da encomenda e idéia do papa (pintar os doze apóstolos complementados com elementos decorativos).
O artista recusou o andaime construído e quer que seja feito um outro, segundo suas próprias idéias. Manda embora os pintores que lhe haviam sido dados como ajudantes e instrutores na técnica do afresco. Por fim, resolveu pintar não só a cúpula da capela mas também suas paredes. O trabalho avança lentamente. Durante mais de um ano, o Papa não lhe pagou um centavo e a família do artista o atormentava com constantes pedidos de dinheiro. A substância frágil das paredes começou a derreter arruinando as primeiras figuras que esboçara.
Impaciente com a demora da obra, o Papa constantemente vinha perturbar a concentração do artista para saber se o projeto frutificava : "Quando estará pronta a minha capela?" - "Quando eu puder!" Irritado, o Papa fazia toda a sorte de ameaças. Chegou a agredir o artista a golpes de bengala. Michelangelo chegou a fugir de Roma. O Papa pediu desculpas e fez com que lhe seja entregue - por fim - a soma de 100 ducados. O artista retomou a tarefa.
No cinema, esta história foi imortalizada por Charlton Heston (Michelangelo) e Rex Harrison (Julio II) no filme "Agonia e Extase", de 1.965 dirigido por Carol Reed:
Em 1512, Michelangelo retirou os andaimes e admitiu o Papa à capela. A decoração estava pronta. Todo o Antigo Testamento estava retratado em centenas de figuras e imagens dramáticas, de vigor incomparável e originalidade de concepção:
O corpo vigoroso de Deus retorcido e retesado no ato supremo da criação do Universo |
Adão que recebe do Senhor o toque vivificador de Sua mão estendida, tocando os dedos ainda inertes do primeiro homem |
Deus conduz Eva em seus braços e a apresenta Adão e em seguida, a expulsão do Paraíso |
O altar da Capela |
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